sábado, 14 de março de 2009

CADERNO CRIANÇA DO CORREIO POPULAR EM NOVO FORMATO

UM PASSO PARA A FRENTE DOIS PARA TRÁS

O novo formato do caderno Criança do jornal Correio Popular, de Campinas, que começou a circular na edição de hoje podia ser muito melhor recebido não fosse a diagramação tacanha (a mesma usada no formato anterior).

A novidade não surgiu em função de proposta de mudança para melhor. Acabou ficando clara a intensão da RAC em reduzir custo. O novo formato exige, por si só, mudanças também na diagramação. O espaço disponibilizado para "colunistas" é exagerado ainda mais com o texto formatado em bloco. No mínimo os textos (todos) deveriam ser formatados com alinhamento à esquerda, garantindo mais leveza ao arranjo gráfico.

As duas páginas centrais utilizadas para "a grande matéria" da edição merece também um maior cuiodado na disposição do elementos gráficos. Fotos recortadas e até alguns adornos podem ajudar muito. Para os diagramadores do caderno, sugiro uma olhada no caderno "Estadinho" do jornal "O Estado de S. Paulo" da edição de hoje, especialmente nas duplas centrais.

Por fim a explicação de que o formato é de "Magazine" não disse muito aos leitores, além do mais confundiram "Gibi" com "Magazine". Poderiam ter caminhado para um "Zine" mesmo (abreviação de Fanzine): jornal alternativo/revolucionário produzido usando recursos gráficos dos mais diversos, até mimeógrafo à álcool, aparelho que por certo muitos garotos de hoje sequer viram funcionar, mas que ainda existe por aí.

E é de se perguntar também por que os leitores do caderno Criança online não foram informados sobre a mudança no impresso?

Mas esperar que a RAC oferecesse um "Zine" aos seus pequenos leitores é pedir muito, muito mesmo.

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