quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

COCA COLA 'SACANEIA' CRIANÇAS NO INTERIOR DE SÃO PAULO

AS QUE TIVEREM CARTAS SORTEADAS, ÓTIMO. AS OUTRAS, ...
PAUTA:
Tradicional Carreata de Natal da Coca-Cola passa pelas ruas de 19 municípios do interior de São Paulo
Coca-Cola quer tornar a magia do Natal realidade e espalha alegria em ruas de várias cidades

Tradicionais carreatas de natal, com a presença do Papai Noel, vão circular em 19 municípios do interior de São Paulo, entre eles São José do Rio Preto, Bauru, Marília, Barretos e Presidente Prudente

CURITIBA, 09/12/2010 – Unidos tornamos a magia do Natal realidade! Esta é a mensagem da Coca-Cola para este natal, que está ganhando as ruas de 19 municípios do interior de São Paulo, desde o dia 03 de dezembro, com sua tradicional carreata realizada pela Spaipa.

As próximas cidades a receber a Carreata de Natal Coca-Cola são Bauru e Fernandópolis (dia 10); Jaú e Jales (dia 11); Ourinhos (dia 11), Mirassol e Tupã (dia 14); Lins e Bebedouro (dia 15); Barretos e Presidente Prudente (dia 16); Catantuva e Marília (dia 16); São José do Rio Preto, Garça e Vera Cruz (dia 18), sempre a partir das 20 horas. A programação vai até o dia 18 de dezembro e o trajeto dura cerca de 2h30. O público do Paraná também pode conferir a atração.

Na carreata, os caminhões, decorados e iluminados, desfilam levando o Papai Noel, com muita música e animação. Durante o trajeto, o Bom Velhinho recebe cartas de crianças com diversos pedidos. A Coca-Cola seleciona alguns dos pedidos recebidos e presenteia as crianças com uma visita surpresa do Papai Noel na casa delas. (O NEGRITO É NOSSO)

Além de realizar a Carreata de Natal Coca-Cola no Paraná e interior de São Paulo, a Spaipa também está patrocinando o Natal de Luz de Cascavel. Na praça da catedral da cidade paranaense, até o dia 24 de dezembro, a previsão é de que mais de 15 mil pessoas visitem a Casa do Papai Noel, preparada especialmente pela Coca-Cola.

Em Curitiba, a franqueada da Coca-Cola também patrocina a Árvore Encantada, do Hotel Radisson, que desde o dia 03 de dezembro, recebe as cores, músicas e a magia do natal. A Árvore Encantada é uma estrutura cenográfica coberta, em formato de árvore gigante, iluminada por mais de 50 mil lâmpadas e que ganha vida com 60 crianças e adolescentes do Coral Curumim, que interpretam o tradicional auto natalino e o pastoril brasileiro. As apresentações acontecem sempre às 21 horas, nos dias 10, 17 e 22 de dezembro, em frente à Praça do Japão, no bairro Batel.

Também a Árvore de Cristal, preparada pela Fundação de Ação Social da Prefeitura de Curitiba, tem patrocínio da Spaipa. A árvore, que foi inaugurada no dia 6 de dezembro, foi produzida com garrafas PET doadas pela franqueada da Coca-Cola e ficará exposta no centro da capital, até o dia 5 de janeiro.
Programação da Carreata de Natal Coca-Cola no interior de São Paulo:
Data Dia da
semana Cidade
8-dez Quarta-Feira BARIRI
9-dez Quinta-Feira DRACENA
9-dez Quinta-Feira IBITINGA
10-dez Sexta-Feira BAURU
10-dez Sexta-Feira FERNANDOPOLIS
11-dez Sábado JAU
11-dez Sábado JALES
13-dez Segunda-Feira OURINHOS
14-dez Terça-Feira MIRASSOL
14-dez Terça-Feira TUPÃ
15-dez Quarta-Feira LINS
15-dez Quarta-Feira BEBEDOURO
16-dez Quinta-Feira BARRETOS
16-dez Quinta-Feira PRESIDENTE PRUDENTE
17-dez Sexta-Feira CATANDUVA
17-dez Sexta-Feira MARÍLIA
18-dez Sábado SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
18-dez Sábado GARÇA - VERA CRUZ

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

CORREIO POPULAR ANUNCIA DEGUSTAÇÃO DE CAMA

CAMA MASSAGEADORA E APARELHOS DE INFRAVERMELHO PODEM SER DEGUSTADOS

O texto foi produzido especialmente para a Agência Anhanguera por Fábio Trindade. Está na coluna "Giro pela cidade", na página A11 da edição de hoje do Correio Popular.
"DE GRAÇA - Oferta de massagem gratuita intriga vizinhança no centro - Em um local pouco visível, de fachada discreta e apenas uma porta aberta, um grupo de seis moças está "capturando" homens e mulheres que passam pela rua Barão de Jaguara no centro de Campinas, para fazerem massagens gratuitamente.
uma empresa coreana montoum um showroom de degustação dos seus dois produtos, uma cama termomassageadora e um módulo compacto com dois projetores de raios infravermelhos com o intuito de demonstrar os equipamentos que podem custar até R$ 9,7 mil... A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) informou que os produtos estão aprovados para a venda."


Que o repórter não saiba o significado do verbo degustar é um absurdo mas não chega a tanto quanto o editor deixar passar a aberração. Podemos dizer que ele não comeu bola, comeu cama termomassageadora. E olha que são 6 editores: Adriana Vilar, Claudio Liza Junior, Jorge Massarolo, Marcia Marcon, Ricardo Alécio e Ricardo Brandt.
Eles devem ter dividido a degustação da cama termomassageadora e do módulo compacto com dois projetores de infravermelho e aí ficou fácil...rs

MAIS UMA DA EDIÇÃO DE HOJE
A matéria está na página A4 da Editoria de Cidades (a mesma dos seis editores acima) e vem sob a rubrica "VIOLÊNCIA/OUSADIA - Ladrões roubam empresário em subsolo de banco". Ah, voce quer saber qual é o Banco? Então leia quase todo o confuso texto de Natan Dias para descobrir que foi no Itaú. Mas não pense que vai saber em que agência não, ele não diz. Mas como?
Pois é há uma regra em técnicas de redação jornalística para organizar o texto de forma a facilitar a vida do leitor. Tá bom, talvez o pobre repórter não saiba dela, mas os seis ediotres tem obrigação de saber: QUE, QUEM, QUANDO, ONDE E POR QUE são questões que devem estar respondidas já no primeiro parágrafo.
Mas se sabem disso então porque não aplicam a regra que aprenderam na escola? Porque o patrão não deixa. No caso específico a matéria envolve dois fortes anunciantes, Itaú e Extra Supermecados e estas instituições não gostam de ver seus nomes em matérias jornalísticas que possam denegrir a sua imagem.
Assim, a ordem é esconder ao máximo o nome delas e os repórteres e editores cumprem a ordem (ao invés da regra) à risca, caso contrário vão aplicar a regra no olho da rua.

OS SALÁRIOS DOS JORNALISTAS:
RESQUICIOS DE DINHEIRO DO CRIME E DA PROSTITUIÇÃO

Caramba... Isto é verdade mesmo? É. ainda que possa ser de forma infinitamente pequena, os salários dos jornalistas da RAC - Rede Anhanguera de Comunicação, também conhecida como Ruim Antes de Cristo, tem origem em esquema criminoso de venda de diplomas que o Correio Popular divulga através de anúncios classificados da mesma forma como faz com anuncios classificados de prostituição publicados como ACOMPANHANTES/RELAX.
No caso dos diplomas cujo anúncio continua sendo publicado pelo Correio Popular, foi a própria equipe de jornalismo da casa quem denunciou o "esquema criminoso" assim identificado na matéria.
No caso dos anúncios de prostituição a coisa é tão escancarada que ninguém mais liga. Expressões do tipo "apertadinha", "cheirosinha", "adoro oral", faço tudo sem frescura", "peitão", "bumbum grande", "deliciosa-18 anos" permeiam os anúncios pagos cuja grana vai para o caixa geral da empresa e depois é transformado em pagamentos, inclusive salários de jornalistas.

sábado, 25 de setembro de 2010

SHOPPING THE MALL CENSURA JORNAL DE BAIRRO

DIREÇÃO MANDA REVISTARIA DEVOLVER JORNAIS

A edição de número 0029, referente ao mês de setembro do jornal ALTO TAQUARAL foi censurada pela direção do Shopping The Mal localizado na avenida Guilherme Campos.
Ao realizar a entrega regular dos exemplares na Revistaria The Mall para que o estabelecimento pudesse, como vinha fazendo há mais de dois anos, ter disponível o jornal para consumidores interessados, o jornalista e editor foi convidado a se retirar do local sob ameaça de acionamento da Polícia Militar. A proprietária da revistaria que nunca se negou a receber a publicação gratuita devolveu os exemplares da edição que acabaram de ser entregues por determinação do responsável pela segurança. “O jornal não pode ser distribuído no Shopping é norma” ela ouviu do funcionário e decidiu devolver os exemplares. Quando foi solicitado pelo jornalista a se identificar e ser fotografado o funcionário fugiu se esquivando.
FOTO 1
FOTO 2
FOTO 3

Por ter seu direito de expressão e sua liberdade de imprensa enquanto jornalista profissional afrontadas, Gilberto Gonçalves, editor da publicação decidiu tornar público o crime praticado pela segurança do shopping. Dizer que é jornalista profissional e que não estava distribuindo panfletos não adiantou nada frente ao desconhecimento da legislação por parte dos funcionários: “Se o senhor quiser que vá distribui no semáforo, aqui não!”.
A publicação tem registro oficial no Cartório de Registro Civil de Campinas desde 7 de abril de 2007como JORNAL e por conseguinte seus editores e funcionários não podem ser tratados como infratores. Diante disto a direção do Jornal ALTO TAQUARAL espera que o shopping The Mall reveja a medida de proibir a proprietária da revistaria de aceitar o jornal como publicação gratuita a disposição de seus clientes.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

LEMBRANDO VELHOS TEMPOS

E DE REPENTE, VIRTUALMENTE, REEENCONTRO VALDA KLLINKE

E ELA ME DIZ:

Oiee Giba, que saudade, ainda lembro quando você sentou-se na cadeira ao lado da minha no velho correio, vindo de Santos. Ah... e sobretudo do que você cutucou dentro de mim e eu não sabia que tinha, quando "sequestramos" em primeira mão- no tempo que furo ainda era fruto de muita investigação-o dossiê "Mario Gatti". Isto para atualizar a língua. Você me ensinou a ousar; ter coragem, enfim, adrenalina pura. Era isto que nos movia: por isto, ainda não perdemos. Está no sangue. Adrenalina mesmo! Saudades boas meu amigo. E não há tempo ou distancia que apaguem isto tudo que vivemos. Lembro de você mandando bala aqui no jornal da Rádio: foi uma revolução. Na história do Jornalismo de Indaiatuba, não houve e nem há algo sequer parecido, investigativo, vitaminado, enfim. Quanto à moça aí da entrevista, fiquei só com a mensagem. E acabei usando a palavra coragem para lembrar de todos nós daquela época. Obrigado por você ter me ensinado a ser corajosa. Quando saí do correio, foi por uma boa causa. Não me arrrependo um minuto. Então meu amigo, hoje o que vale são as minhas experiências , que me servem até hoje. Não fui aos enterros do Golé e Marquinho, porque prefiro lembrar do que eles foram para mim, na VIDA. E não fui ao encontro do Giovanetti, porque estava viajando! Bem, a moça da foto serviu para isto, pelo menos Que bom e melhor ainda que vc me respodeu o e-mail. Aliás, sempre estou "vendo" vocês todos através dos sites com artigos, etc. Vivo a saudades de vocês assim, de uma forma legal, lendo o que vocês escrevem: assim, continuo sentindo a Alma de cada um dos meus AMIGOS, e os guardo no closet do meu coração, numa linda e enorme caixa cor de rosa e dourada, ouviu GIBA. Amo vocês, pra sempre!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

TODO APOIO AO JORNAL JÁ DO RS

Censura ao jornal JÁ do RS
Conversa Afiada 10 de setembro de 2010 às 14:12h

Há dez anos o jornal JÁ, do Rio Grande do Sul, publicava uma reportagem sobre a maior fraude da história gaúcha que envolvia Lindomar Rigotto, filho de Julieta e irmão de Germano (ex-governador do Estado). De autoria de Elmar Bones, o editor do jornal, a matéria causou furor entre a família Rigotto e, desde o ano 2000, corre uma ação na Justiça contra o periódico. Na terceira semana do mês de agosto deste ano, o juiz Roberto Carvalho Fraga, da 15ª Vara Cível de Porto Alegre, autorizou o bloqueio online das contas bancárias pessoais de Elmar Bones e seu sócio minoritário.

O Conversa Afiada publica entrevista exclusiva com Elmar Bones, do jornal JÁ, de Porto Alegre: “ELES QUEREM FECHAR O JORNAL, NÃO Vão CONSEGUIR”.

É a primeira vez que Elmar Bones tem a chance de contar sua epopéia de resistência por ousar mostrar a verdade sobre a maior fraude da história gaúcha.

O irmão de Germano Rigotto, candidato a senador pelo PMDB, é a peça central da fraude que lesou o povo gaúcho em quase 800 milhões.

Rigotto quer fechar o jornal e levar Elmar à penúria.

Leia a entrevista completa a Paulo Henrique Amorim:

CONVERSA AFIADA – O processo da família do ex-governador Germano Rigotto contra o seu jornal, o JÁ, completa dez anos, um dos mais longos da Justiça brasileira. Afinal, qual foi o crime do JÁ?
ELMAR BONES DA COSTA – O jornal teve a ousadia de contar, em 2001, os detalhes da maior fraude contra os cofres públicos do Rio Grande do Sul. Em valores atualizados pela Justiça, representa algo em torno de R$ 800 milhões. O principal personagem da fraude, segundo a investigação do Ministério Público e o relatório final da CPI criada na Assembléia gaúcha, era Lindomar Vargas Rigotto, irmão de Germano, atual candidato do PMDB ao Senado.

CA – Onde era a fraude?
ELMAR – Na Companhia Estadual de Energia Elétrica, a CEEE, a estatal de energia elétrica que nasceu nos idos de 1960, depois da encampação da americana A&TT pelo governador Leonel Brizola. Ela nem existe mais: foi privatizada no Governo Britto e fatiada em trës empresas menores. O povo gaúcho continua pagando R$ 600 milhões anuais ano de dívidas trabalhistas pela banda podre da finada CEEE…

CA – E como foi o golpe na CEEE?
ELMAR – A fraude se deu em dois contratos para construção de onze subestações de transmissão de energia, obra estimada em 150 milhões de dólares, assinados no governo Pedro Simon (PMDB), em 1987. Foi a secretária de Minas e Energia do governo seguinte, o de Alceu Collares (PDT), quem mandou fazer a primeira investigação. Uma senhora chamada Dilma Rousseff.

CA – A Dilma? E o que ela disse?
ELMAR – Um assessor me contou que, depois de ver os primeiros documentos da sindicância interna da CEEE, ela comentou : “Eu nunca tinha visto nada igual”. Ela só não tocou em frente o processo porque o governo do Collares precisava dos votos do PMDB de Rigotto na Assembléia. Mas ela guardou na gaveta e, em dezembro de 1994, antes de deixar a secretaria, a Dilma teve o cuidado de mandar toda a papelada do inquérito para a Contadoria e Auditoria Geral do Estado (CAGE) e para o Ministério Público. Dali nasceu a CPI.

CA – E daí?
ELMAR – A CPI durou um ano e meio, produziu 350 quilos de papel. Foi a primeira comissão parlamentar do país a apontar os corruptos e também os corruptores. Foram indiciados 23 funcionários e 11 empresas que integravam os dois consórcios vencedores da licitação.

Jornalistas Kenny Braga e Elmar Bones, que tiveram suas contas pessoais bloqueadas pela família de Germano Rigotto. Foto: Daniel de Andrade Simões

CA – E como o irmão do Rigotto se intrometeu nesta história?
ELMAR – No governo Simon, Germano Rigotto era o líder do PMDB na Assembléia. Sua atuação na campanha foi decisiva para a vitória de Simon. Ele encaixou o irmão Lindomar num cargo que nem existia na CEEE, o de “assistente da diretoria financeira”. Quem contou isso na CPI foi próprio secretário de energia do Simon, Alcides Saldanha, que antecedeu Dilma. Foi neste posto, criado sob medida, que Lindomar Rigotto armou o esquema das licitações fraudadas.

CA – Esta denúncia virou processo na Justiça? Está andando?
ELMAR – O processo vai completar 15 anos em fevereiro, já tem 110 volumes e ainda não saiu da primeira instância. E o pior: a maior fraude da história gaúcha corre em segredo de justiça. E ninguém sabe porque. Quem tem medo que isso venha a público? O que o povo do Rio Grande não pode saber sobre a fraude da CEEE?

CA – O processo está parado?
ELMAR – Falei esta semana com a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público. A boa notícia é que o processo está concluso ao juiz. Isso quer dizer que não cabe mais nenhum recurso, nada. O juiz vai receber a última manifestação das partes, num prazo de 10 dias, e depois vai dar a sentença. Se sair antes das eleições de outubro, deve produzir um grande estrago político. Por isso mesmo, não acredito em tanta agilidade. Para alívio de alguns candidatos, a sentença da Justiça deve sair só no fim do ano, bem depois da manifestação dos eleitores nas urnas. Mas, pelo menos saberemos quem é quem nesta história ainda secreta.

CA – Bem, imagino que isso rendeu muita manchete na imprensa, na época…
ELMAR – Rendeu, mas com aquela cobertura em mosaico, meio truncada, aos saltos, com espaço fragmentado no noticiário… Depois, o assunto foi sumindo, desaparecendo, e o leitor fica se perguntando: o que foi mesmo que aconteceu?

CA – E aí aparece o JÁ para refrescar a memória dos gaúchos…
ELMAR – Publicamos uma reportagem destacando aquilo que a imprensa havia negligenciado e que era talvez o mais importante: o indiciamento dos corruptores, onze empresas, todas logomarcas reluzentes e grandes anunciantes. Talvez por isso o assunto na Justiça, apesar de ser uma “ação civil pública”, acabou encoberto pelo ”segredo de Justiça”. Estava quase esquecido quando o principal personagem da fraude, Lindomar Rigotto, voltou às manchetes, agora nas páginas policiais.

CA – Pela fraude na CEEE?
ELMAR – Não, agora foi pela morte de uma garota de programa, de 24 anos, que caiu nua do 14º andar de um prédio a 100 metros da Praça da Matriz, onde ficam as sedes do poder no Estado – o Palácio Piratini, o Tribunal de Justiça, a Assembléia Legislativa e a Cúria Metropolitana. A história, de setembro de 1998, nunca foi esclarecida, mas o que importa é que o dono do apartamento de onde a moça caiu era Lindomar Rigotto, o principal implicado na fraude da CEEE e que estava lá no momento da queda. Foi indiciado por homicídio culposo e omissão de socorro no inquérito que apurou a morte da moça. Lindomar só não foi a júri porque, em fevereiro, foi assassinado num assalto numa praia gaúcha.

CA – O que ele fazia lá?
ELMAR – Após a sindicância da CAGE, que comprovou mesmo o desvio, ele e outros sete funcionários graduados envolvidos foram demitidos. Fora da CEEE, Lindomar e outro irmão, Julios, formaram uma rede de boates, o Ibiza Club, que chegou a ter quatro casas no litoral do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Ele estava na Ibiza de Atlântida, no início da manhã de quarta-feira de cinzas de 1999, quando os assaltantes chegaram. Lindomar e o gerente estavam fechando o balanço da noite. Lindomar saiu em perseguição aos bandidos, e acabou morrendo com um tiro no olho. A polícia informou que os ladrões levaram uns R$ 30 mil, mas o dinheiro nunca foi recuperado, embora todos os envolvidos no assalto tenham sido presos pouco depois.

CA – E a imprensa, com isso, ressuscita o envolvimento de Lindomar com a CEEE?
ELMAR – Aí é que entra a ironia da história. Dois dias depois do assassinato, que obviamente rendeu grandes manchetes, o colunista mais importante da Zero Hora, Paulo Sant’Anna, escreveu uma crônica pungente sobre Lindomar Rigotto, que ele define como ”um homem que teve sua vida anatematizada pela tragédia”. Menciona a sucessão de infortúnios que culminaram com o assassinato, solidariza-se com a dor dos familiares e dá o assunto por encerrado.

CA – Como assim, “encerrado”?
ELMAR – O colunista dá a entender que aquele homem marcado pela tragédia pagou com a própria vida os possíveis desatinos e que, daí em diante, mexer com sua morte era apenas mexer com a dor dos seus familiares. Na verdade, impedir que esse assunto caia no esquecimento é de certa forma uma defesa de Lindomar. Afinal, ele pode ter sido o operador, mas não fez nada sozinho. E os corruptores que foram apontados?

CA – E foi encerrado o papo?
ELMAR – O Paulo Sant’Anna é o cronista mais influente do Estado e, se ele diz que um assunto está encerrado, ninguém mais duvida – principalmente nas redações da RBS, que é o maior grupo de comunicação do Sul do país, com oito jornais diários, 32 emissoras de rádio e 10 de TV no Rio Grande e Santa Catarina. Aí eu percebi que tinha um baita assunto na mão e podia trabalhar com calma, porque ninguém ia mexer com isso.

CA – A reportagem do JÁ saiu quando?
ELMAR – Em 2001, mais de um ano depois da morte de Lindomar. A reportagem foi feita com grande dificuldade. Não tínhamos grana pra nada. A praia fica próxima de Porto Alegre, cerca de 120 km de distância em linha reta. E lembro que fomos ao litoral ver o processo, eu e um repórter, o tempo inteiro de olho na luzinha da gasolina. Nesse meio tempo, a circulação do jornal estava suspensa, a matéria ficou pela metade, numa gaveta. O jornal só voltou a circular no início de 2001 e aí retomamos a reportagem. Quatro repórteres trabalharam nela. Publicamos na edição de maio. Em agosto recebi a citação do juiz.

CA – Quem processou vocês?
ELMAR – A autora visível da ação é a senhora Julieta Vargas Rigotto, mãe de Lindomar e do ex-governador Germano Rigotto, hoje candidato a Senador pelo PMDB.

CA – O Rigotto é inocente nesta causa? Ele não sabe de nada? Jura?
ELMAR – Saber, o Rigotto sabe, é claro, desde o início da ação na justiça. Quando estávamos finalizando a matéria, o repórter Olides Canton ligou para ele em Brasilia, quando ainda era deputado federal. Ele reagiu asperamente: “Eu não trato desse assunto”. E advertiu que sua mãe iria nos processar, que já havia acionado outros veículos.

CA – E o que a mãe do inocente Rigotto alegava?
ELMAR – Eles ajuizaram duas ações. Uma queixa-crime por calúnia e difamação contra o autor da matéria, no caso eu, que assinava – com outros quatro repórteres – como responsável pelo texto final. A outra, uma ação cível, por dano moral, contra a editora do jornal.

O JÁ dá mais detalhes da corrupção que Rigotto quer esconder

CA – E aí?
ELMAR – No inicio ganhamos as duas. A ação cível teve decisão até antes, porque o nosso advogado nem discutiu o mérito. Ele alegou decadência de prazo, porque entrara mais de noventa dias depois da publicação. Estava em vigor a extinta Lei de Imprensa, que estipulava esse prazo para ações de dano moral. A outra teve um parecer do Ministério Público, uma decisão em primeira instância e uma sentença em tribunal, tudo no mesmo tom: a reportagem ateve-se aos fatos, não teve a intenção de ofender ninguém e atendia ao interesse público. Ou seja, cumpria todos os requisitos clássicos de uma boa e correta reportagem.

CA – E o que aconteceu, então?
ELMAR – A sentença do juiz de primeira instância, mandando arquivar o processo civel por decadência de prazo, saiu em agosto de 2002, em plena campanha eleitoral na qual Germano Rigotto era o candidato do PMDB a governador. Em outubro, ele se elegeu consagradoramente. Em dezembro, um mês antes da posse de Rigotto, o Tribunal de Justiça do Estado acolheu inesperadamente um recurso e derrubou a decadência do prazo, sem levar em consideração a sentença do mesmo tribunal no outro processo. Julgou o mérito e acabou condenando a editora a pagar uma indenização de R$ 17 mil reais por danos morais. Resumindo o absurdo da questão: o mesmo tribunal que nos absolveu antes acaba por nos condenar depois. Assim, temos uma única reportagem e duas sentenças absolutamente contraditórias. Culpado e inocente, ao mesmo tempo, pela mesma matéria.

CA – E vocês não recorreram ao STF?
ELMAR – Recorremos, claro. Acontece que fomos condenados à revelia. Houve uma audiência para a qual não recebi intimação, nem eu nem minhas quatro testemunhas… E aí fomos condenados à revelia. O STF não acolheu o nosso recurso. No nosso site www.jornal.ja.com.br está a integra da sentença e outros detalhes desta história. É uma didática leitura que vale a pena, para entender como a liberdade de expressão neste país pode ser atingida pela própria Justiça, que deveria protegê-la como ninguém.

CA – Bem, mas, com a Justiça brasileira, a condenação deve ter demorado, não?
ELMAR – Que nada, foi rápida. O tribunal reabriu o processo em dezembro de 2002 e, em agosto do ano seguinte, o jornal já estava condenado. Pouco depois fomos notificados para apontar bens à penhora. Oferecemos nosso estoque de livros, uns 15 mil volumes de 35 títulos diferentes editados pela JÁ. A oferta foi recusada pela Justiça. E assim vem…

CA – Até que, agora, bloquearam tua conta pessoal no banco…
ELMAR – Pois é, fiz um empréstimo consignado de R$ 10 mil para pagar as contas mais urgentes, tinha um restinho de mil e poucos reais lá. Pois o juiz mandou sequestrar para pagar os advogados da dona Julieta. E, pelo que me diz o advogado, atropelando procedimentos processuais. É incrível: perseguido há dez anos, ainda tenho que pagar os honorários dos advogados que me processam.

CA – Que outros prejuízos você está sofrendo?
ELMAR – Os efeitos políticos de um processo desses sobre a editora e o jornal são devastadores. O jornal sofre uma condenação dessas, absurda, mas não sai uma linha em lugar nenhum, ninguém sabe direito o que aconteceu… O que fica no ar, de forma leviana, para todo mundo que não entende bem este caso, é que ”um jornaleco irresponsável foi condenado porque ofendeu a honra e a imagem da família do governador”. E fica por isso mesmo.

CA – O jornal teve perdas com isso?
ELMAR – O governo estadual é o maior anunciante no Rio Grande, somando-se as verbas do Executivo e das estatais. Suas contas são atendidas pelas maiores agências da praça. Se você está vetado aí, qual é a consequência imediata? Ninguém quer se incomodar com o maior cliente da publicidade no Estado e, daí, ninguém programa o “jornaleco irresponsável”. Esse escândalo que estourou agora no Banrisul mostra o uso político das verbas de publicidade. Dez milhões foram tungados para pagamento de propinas e caixa de campanha. O Banrisul patrocina o principal prêmio de jornalismo do Estado, o Prêmio ARI, da Associação Riograndense de Imprensa. Tenho várias fotos com o presidente do banco entregando prêmios ao JÁ. Mas, desde 2003, quando Germano Rigotto assumiu como governador, o Banrisul baniu o JÁ das suas programações publicitárias. O maior banco do Estado anuncia até em jornalzinho de pet shop, só não anuncia no JÁ. Será que isso tudo é mera coincidência?

CA – E o que vai acontecer agora? Qual é a saída para o JÁ?
ELMAR – Nesse momento muitos interesses se juntam para tirar o jornal de circulação. Eles não vão conseguir. O JÁ vai resistir. Apesar do silêncio público, estamos recebendo muitas manifestações de apoio. Os artigos do jornalista Luiz Cláudio Cunha, em novembro e agora, no Observatório da Imprensa, abriram uma grande frente de resistência, reproduzidos em centenas de blogs pelo mundo afora. Acho que vamos comemorar os 25 anos em outubro com grandes e boas novidades.


Clique aqui para ler “Rigotto quer fechar um jornal ? A odisséia de um jornalista gaúcho”.
Conversa Afiada

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

GOOGLE É MULTADO EM 50 MIL POR PEDIDO DE NETINHO

O juiz auxiliar da propaganda eleitoral Luís Francisco Aguilar Cortez aplicou multa de R$ 50 mil a Google Brasil Internet Ltda., por veiculação de vídeo, no Youtube, com uma apresentação do vereador e candidato ao Senado Netinho de Paula (coligação União para Mudar), com a letra de sua música alterada. Cortez determinou ainda a retirada do vídeo, com multa diária de R$10 mil em caso de não cumprimento da decisão, confirmando a liminar dada em agosto.

De acordo com a sentença, “o vídeo disponibilizado altera apresentação artística do próprio requerente [Netinho], inserindo outra letra na música, com conteúdo ofensivo, porque atribui-lhe a prática de agressões físicas contra mulheres e defende tais condutas”. Para o juiz , o caráter ofensivo da divulgação é inegável pois faz referências à prática de conduta ilegal por Netinho, o que é vedado pela legislação eleitoral.

A representação foi proposta pelo candidato José de Paula Neto e coligação União para Mudar (PRB / PDT / PT / PTN / PR / PSDC / PRTB / PRP / PC do B / PT do B) contra a Google Brasil Internet Ltda. e Universo Online (UOL) S.A., sendo que a última cumpriu a liminar retirando o vídeo, razão pela qual não foi penalizada.

Cabe recurso ao TRE.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

ANUNCIO "CRIMINOSO" VOLTA AO CORREIO POPULAR

NA RAC LUCRO PESA MAIS QUE JORNALISMO

A empresa (RAC - Ruim Antes de Cristo) publicadora do jornal Correio Popular em Campinas/sp tem fome de lucro e, portanto, coloca o jornalismo que produz em segundo plano para não dizer na latrina. em postagem anterior de 30/06 já falei sobre o assunto.

Sem que eu imaginasse o anúncio deixou de ser publicado. Mas não por muito tempo. Hoje o caderno de classificados, na sua página 4, mostra o "dito cujo criminoso" estamapado ao alto da segunda coluna, bem em baixo da rubrica Correio Popular e da data - campinas, terça-feira, 7 de setembro de 2010: DIPLOMA - 1o. e 2o. grau ou superior em qq área em 15 dias.

Isto só pode significar que, ou a Polícia Federal não fez o serviço direito, ou a RAC (empresa) está cagando e andando para o que seu jornalismo diz.

Afinal o classificado de 6 linhas, com base na tabela de preços, custa 6 x 8,96(preço por linha) que dá R$ 53,76 por publicação nos dias de semana. Nos domingos este preço sobre para R$ 13,44 por linha, portanto R$ 80,64. No mês, a RAC abocanha, com o anuncio considerado criminoso pelo seu jornalismo: nos dias úteis 24 x 53,76 (se consideramos o mes com 4 semanas)= R$1.290,24 + 4 x 80,64=322,56 nos domingos e R$ 1.612,80 no final do mes.

Eita anúncio criminoso bom este não? Tenho certeza que o diretor presidente da empresa Silvino Godoy acha...

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O PERIGO DAS TWITCAMS

AGORA A EXPOSIÇÃO DE CORPOS É AO VIVO

Quem tiver um tempinho(a perder)deve conhecer a nova sensação da rede: TWITCAM. Com muita facilidade agora qualquer pode se fazer ao vivo na rede. E quem mais está usando a novidade são os jovens, principalmente as jovens adolescente e seus corpos maravilhosos.

Acontece que a coisa funciona mais ou menos como um jogo em busca de um maior número de expectadores (viewrs). E para conseguir esta pltéia numerosa as meninas moças fazem qualquer coisa, entre elas, tirar a roupa ou insinuar que vai tirar conforme o número de expectadores aumenta.

Nesta brincadeira estão sendo levadas também crianças que, sem a devida orientação de seus responsáveis estão se expondo via TWITCAM. Ontem, por mais de uma hora, no período da tarde, três meninas que se diziam ter 12 anos (mas demonstravam menos) se expuseram ao vivo. Acabaram sendo levadas pelos VIWERS a mandar beijo para um monte de personagens fictícios como Banda Power Guido, Paul in Cool e por aí vai.

Uma festa delas na ausência dos responsáveis e para a legria da galera...

quarta-feira, 30 de junho de 2010

VERGONHA: CORREIO POPULAR DENUNCIA ANUNCIANTE

VERGONHA: ANÚNCIO "CRIMINOSO" CONTINUA PUBLICADO PELO CORREIO

Na edição de hoje o Correio Popular informa que "PF e DIG vão investigar rede montada para vender diplomas" e enfatiza: "O esquema foi revelado pelo Correio em reportagem no último domingo."

Desde a matéria de domingo o Correio explica que "um grupo da capital atua no múnicípio há pelo menos um ano e que o esquema criminoso foi levantado depois da reportagem tomar conhecimento do golpe em anúncio publicados em classificados em jornais"

VERGONHA
Além de omitir nas reportagens onde denunciou o "esquema criminoso" o fato do anúncio classificado ser publicado diariamente no caderno de classificados do Correio Popular e provavelmente no dos outros veículos da RAC - portanto faltando com a verdade para seu leitor e o jornalismo - ainda continua publicando o anúncio do "esquema criminoso" como se pode ver na página 1 de seu caderno de classificados de hoje que curiosamente, na distribuição aleatória dos classificados nas colunas, permitiu que o "criminoso" ficasse, em destaque, no topo da coluna à direita da página.

A vergonhosa atitude demonstra que a RAC não dá mesmo a mínima para o jornalismo produzido nas redações de seus veículos e tem interesse voltado apenas para o lucro.
Ora, como pode, no domingo a reportagem apontar o "esquema criminoso" via anúncios classificados e o Correio continuar a publica-lo? Provavelmente o comercial não lê os cadernos editoriais da publicação.

E curiosamente também é que, na matéria de hoje, vários órgãos orientam as pessoas a recorerem à polícia diante destes casos enquanto no caderno de classificados o anúncio remete os leitores ao esquema sabidamente "criminoso".

Como fica alguém que lê hoje o classificado publicado pelo Correio e acaba lesado pelo esquema? Não teria o direito de acionar também a RAC pelo prejuízo? Uma questão para a Justiça

terça-feira, 4 de maio de 2010

JORNALISMO E CREDIBILIDADE

"o grupo rac é um exemplo de jornalismo..."

A afirmação acima só podia vir mesmo de dois editores da empresa.

Está no CP de hoje o artigo com o título ao alto, assinado por Rui Mota e Marcelo Pereira, o primeiro editor de opinião e o segundo editor executivo (status de tempo modernos) onde eles afirmam que "o Grupo RAC (o negrito é deles) é exemplo de jornalismo de personalidade amparado em vários veículos e níveis de complementariedade..."

Só esqueceram de dizer o nível dos vários veículos, entre eles, diga-se de passagem, está aquele que denominamos "A Coisa" e que, por eles é chamado de "Já", uma corruptela do verdadeiro nome "Notícias Já" usado assim por já existir (desculpem o trocadilho) um JÀ verdadeiro no sul do país. Esta coisa que jamais deveria ser considerada jornal, infesta as ruas dos bairros periféricos e roda de mão em mão de um público que, com quase nenhuma escolaridade mal sabe ler e se deleita com fotos de famosos ou não em poses ousadas a mostrar bundas e vulvas, principalmente. Como se isto fosse característica de jornal "marcado pela defesa intransigente da verdade, a divulgação de conceitos de civismo e cidadania plenos, na defesa da liberdade e como instrumento político"

Como dizem os editores a rac faz jornalismo de personalidade...do dono!

O próprio CP se mantém vivo graças à falta de concorrência e assim pode, até, se vangloriar por incluir fotos de leitores na coluna Correio do Leitor. A repetição dos mesmos na coluna tem servido muito mais para divulgar nomes de interessados em projeção por anseios políticos eleitoreiros.

Jornalismo de personalidade?

Ha, sim, eles devem estar falando de um O Estado de S. Paulo que tem investido pesado em iniciativas ousadas e criativas no sentido de manter seus leitores e avançar na busca de novos reformulando graficamente cadernos como o "Estadinho" que circula agora em formato de gibi e com conteúdo de "gente grande" ou criando cadernos como "Paladar", "LINK" e "Sábatico". Este último, considerado uma afronta aos tempo modernos, reinsere o jornal em espaço que a maioria refuta, ou seja fomentar o interesse pela leitura nos tempos de finais de semana.

Em contrapartida o CP mantém um tal "Caderno C" sobre rubrica de "cultura e variedades" que, dia após dia mostra como gastar mal dinneiro com tinta e papel. Entre suas proezas está a manutenção de uma coluna social nos moldes do século XIX onde um tido "colunista" com tida circulação liberada nos mais altos meios sociais publica fotos dos "expoentes" e notas tipo: "A coluna soube em primeira mão..." ou "fulana vai ser bombardeada de beijos amanhã quando emplaca idade colorida." Não é lindo?

Não bastasse isto o caderno (diga-se editores e diretores) dispõe espaços nobres para material duvidoso ou no mínimo distanciado da realidade local cuja cobertura só acontece graças ao tradicional jabá "o repórter viajou a convite de quem pediu para escrever" como é o casao da edição de hoje em cuja capa se fala sobre o badalado Festival de Cinema do Recife para o jornalista João Nunes, que agora atua como freela para o jornal e foi cobrir com tudo pago pelos organizadores do Festival. Em troca o jornal cedeu a capa do caderno.

Assim em edição de seis páginas, lá se foi a primeira com assunto que o leitor encontra certamente muito melhor trabalhado em jornais de circulação nacional.
Lá se foi a segunda com um artigo de Arnaldo Jabor que, por ser de agência, está em todos os jornais que a assinam, independente do tamanho, importância ou personalidade do jornal; tem ainda texto assinado por Cristina Fibe, da FolhaPress, de Nova York, com o sugestivo título; "Tribeca premia longa sobre síndrome de Down" que só lendo mesmo para ver quanto o campineiro precisa saber disto; e ainda, na mesma página o enche linguiça de sudoku, cruzadas, e quadrinhos.
Na página três (desmerecendo a importância editorial da página) programação de cinema e um pequeno roteiro de lazer e cultura (o que talvez tenta justificar o C do título do caderno).
Na página quatro, no alto, o já inaguentável José Simão e seu antitucanês e lulês. Depois programação de TV e claro horóscopo.
Na cinco a tal coluna social.
Na última página o caderno esbanja PERSONALIDADE e estampa fotos e texto gigante sobre uma séria norteamericana do canal pago Boomerang, assinado por dois (isto mesmpo, dois) jornalista da Agência Estado radicados em Los Angeles. E no pé uma foto de Ethan Peck, que o título identifica como "Neto de Gregory Peck atrai as atenções". Vai ser dificil a moçadinha descobrir que é o avô do bonitinho e por fim na coluna "em resumo", cinco notas: duas nacionais e três internacionais todas assinada pela FolhaPress.

Pergunta aos editores:

A que personalidade eles se referem no texto do artigo afinal?

terça-feira, 27 de abril de 2010

O BICO DO VULCÃO DE BEYONCÉ

O jornal belga edita dome francês “La Derniere Heure”mostra

Ela foi à praia e o fotógrafo estava lá.

BEYONCÉ

METRÔ LÁ; METRO AQUI

MAS BEM QUE PODERIA SER CARRÔ OU BUSÔ

Sim por que como não tem metrô aqui, os cara resolveram distribuir em esquinas para quem passa de automóvel e eventualmente a pé. Então: carrô ou busô.

Lá na Europa o jornal é distribuido a centenas e centenas de empresários e executivos que viajam diariamente de metrô para o serviço e de volta para casa. Assim o jornal acaba sendo, lá, um grande aliado do público que passa o tempo da viagem lendo-o.

Bem, aqui é tudo muito diferente. Além de Campinas não ter metrô, o público que anda de transporte coletivo não tem hábito de leitura e quando muito acaba se desinformando mais ainda comprando "a coisa" (Notícias Já) da RAC - (Ruim Antes de Cristo). Portanto sem mulher pelada e linguagem chula ou vulgar e com este ar de seriedade do 'metro', nem de graça o povão vai querer.

Bem como já tem sanduíche e até pizza de metro, por que não jornalismo de 'metro'?

E assim parece que vair ser. Puro jornal de gabinete. Quase todo material editado é proveniente de AIs oficiais, agências e da Internet. Pelo menos foi assim nas duas primeira edições de ontem e hoje.

Além do mais já mostrou a que veio. Na primeira edição mandou ver 'fotaça' do prefeito Hélio de Oliveira, assinada pelo competentíssimo Luiz Granzoto, da assessoria do gabinete, prometendo inclusive o que não vai poder cumprir (100% de esgoto tratado em Campinas até 2011) sem que ninguém o questionasse, até por puro desconhecimento da política local. Ficou o dito pelo não dito.

Para conseguir os 100% de esgoto tratado o alcaide precisa conseguir resolver um problema que se arrasta há mais de 10 anos sem que prefeito algum tomasse providência pra solucionar em definitivo: a contaminação no bairro Mansões Santo Antonio. Sem resolver a questão que proibe movimentação de terra contaminada, a rede de esgoto para escoar o merdeiro dos bairros da proximidade não sai. E assim os 100% de esgoto trastado que saiu da boca do prefeito direto para o 'metro' fica verdade apenas para o 'metro' que vem de longe.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

CORREIO POPULAR AVACALHA O JORNALISMO

TÍTULO NO CORREIO POPULAR DEVIA SER DO "NOTÍCIAS JÁ"(OU A COISA)

A bela foto de Dominique Torquato na edição de sexta-feira dia 16 de abril do Jornal Correio Popular, de Campinas/SP teve sua forma imagética sensivelmente prejudicada pelo título da foto legenda de capa: TRÂNSITO AVACALHADO.

Em primeiro lugar o editor de capa esqueceu da redundância: a vaca da foto e o termo avalhado do título;

Em segundo usou uma linguagem chula para um Jornal que se diz sério. Na verdade o título é típico de editor da "Coisa" que a RAC (Ruim Antes de Cristo) teima em chamar de Notícias Já ou JÁ.

Só pode ter sido falta de conhecimento da matéria. No Correio Popular o termo avacalhado do título, para ser devidamente contextualizado sem ofender os leitores, deveria ser aspado! assim: TRÂNSITO "AVACALHADO".

E nem precisa ser em caixa alta ou todo em maiusculas.

Mas lá é tudo misturado mesmo, qualquer dia vamos ter o "CORREIO JÁ"...

terça-feira, 13 de abril de 2010

PAU NOS CORONÉIS

O TEMPO DELES FOI OUTRO!

O Movimento "Luta Fenaj!", de oposição ao atual mandato da Federação Nacional dos Jornalistas, criticou a decisão do deputado mato-grossense José Geraldo Riva (PP) em entrar na Justiça contra Ana Angélica de Araújo Werneck, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Mato Grosso e também expressa apoio ao jornalista Fábio Pannunzio, repórter da Band, e os blogueiros Enock Cavalcanti e Adriana Vandoni, outros processados por Riva.

De acordo com a defesa de Riva, há uma "campanha difamatória" contra o deputado, em ano de eleição, motivada por jornalistas que "querem aparecer e ganhar notoriedade". Deputado pelo PP, Riva é alvo de 92 ações por improbidade administrativa e 17 ações criminais.

Só temos que nos posicionar em defesa dos colegas.

Afinal qualquer ser humano - jornalista ou não - que seja alvo de no máximo 91 ações por improbidade administrativa e 16 ações criminais já está capacitado moral e legalmente a falar contra esse tal de Riva.

TERMOMETROS CAEM NO JORNAL DA GAZETA

PARECE PIADA MAS NÃO É

Na edição de ontem a noite, a gata do tempo mandou ver, sem nenhum escrupulo: "...no sul do país os termômetros voltam a cair..."

Quebrou tudo!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

A ZONA CHEGOU DE VEZ

CURSO DE JORNALISMO A DISTÊNCIA POR R$ 40,00

Vai ser muito divertido ver o pessoal formado por maracutaias como esta chegando nas portas do veículos jornalísticos pelo Brasil a fora para pedir emprego de jornalista.

Imagina a capacidade destes profissionais...

E o pior de tudo é que há anúncio do curso no Google dentro do deste meu blog!

CLICKA AQUI

CORREIO POPULAR E O DIA DO JORNALISTA

7 DE ABRIL: DIA DO JORNALISTA OU DA SAÚDE?

Para o Correio Popular, da RAC (Ruim Antes de Cristo), o dia foi da saúde. Da saúde financeira também, pode-se dizer. Enquanto do dia do Jornalista passou batido pelo jornal, o dia mundial da saúde mereceu caderno especial de 8 páginas bancado claro, pelos hospitais particulares, fabricantes de remédio e pela Unimed/Campinas.

O expediente do caderno especial tem o jornalista Ricardo Alécio, da RAC, como editor, textos de Delma Medeiros, pesquisa de Natália Martins, ddiagramção de Léa Macedo, tratamento de imagens de Eduardo Costa, Cleber Benatti, Laert Marcos, Gilciano de Souza, Marcos Markezin, Leando Torres e Wanderlei Rosa e fotos especiais para a RAC de Érica Dezone.

Imagina a qualidade das imagens que chegaram para o caderno para ter essa quantidade de profissionais para tratamento...

Assinar como editor um caderno mercadológico destes é desmerecer o registro profissional de jornalista.

E a crítica maior ao caderno caça níqueis do CP é saber se todos os que trabalharam para produzi-lo ganharam prodporcionalmente à RAC por que de jornalismo não existe nada no caderno.

Um presente do nível da RAC para o Dia do Jornalista.

terça-feira, 6 de abril de 2010

E O VELHO ESTADÃO, QUEM DIRIA...

DE OLHO ESPERTO NA TECNOLOGIA JÁ GRUDOU NO iPAD

Pois é. Conservador e coisa e tal, o Estadão, está deixando na poeira os mais moderninhos.

Hoje ele anuncia o seu aplicativo para o iPad que começou a ser vendido sábado nos EUA. Assim mesmo bem rápido no gatilho.

Assim o Estadão passa a ser o primeiro veículo brasileiro com software para o iPad.

E tem mais mais, em alguns meses deve vir ainda uma versão adaptada com o conteúdo impresso. O Estadão pretende unir os conteúdos da versão impressa com a versão online, integrando textos, fotos e vídeos, além de permitir compartilhamento com Twiter, Orkut e Facebook.

Enquanto isto por aqui um tal de caderno C que se intitula de Cultura, gasta uma capa inteira com matéria assinada pela Agência Estado sobre a filmagem de Tropa de Elite 2,... no Rio de Janeiro! Que bosta!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

ARMANDO NOGUEIRA ARRISCA NÃO TER LUGAR NO CEU

SE DEPENDER DE WALTER CLARK, NÃO MESMO!

Veja o que ele diz em seu “O Campeão de Audiência”, tendo o jornalista Gabriel Priolli como co-autor, Editora Best Seller, 1991 - uma contribuição importante para a compreensão das relações muito especiais entre a TV Globo e o regime militar à sombra do qual floresceu:

"Não é preciso inteligência privilegiada para perceber que o jogo de cumplicidade com o regime confundia-se com a luta interna pelo poder dentro da Globo, arbitrada por Marinho e envolvendo não apenas Clark e Boni, mas também o segundo escalão - Joe Wallach, Arce (José Ulisses Alvarez Arce) e, em especial, o diretor de jornalismo Armando Nogueira, pintado no livro como incompetente, preguiçoso e traiçoeiro. Em meio à guerra, as reuniões do conselho de direção nas manhãs de segunda-feira tornaram-se um inferno, em generalizado clima de intriga e discórdia, com todo mundo brigando com todo mundo."

"O autor defendeu no livro tudo o que fez para "afagar o regime" (expressão dele) e investiu contra os que o acusavam de "puxar o saco dos militares" (também expressão dele). Para fazer autocensura, revelou, tinha importantes aliados internos, com destaque especial para o papel do diretor de jornalismo, Armando Nogueira. Por "questão de realismo", por exemplo, Armando e ele tomavam "muito cuidado" para não trombar "com o regime e nem com Roberto Marinho".

terça-feira, 23 de março de 2010

JORNALISTA/DECISÃO STF - FILIA OU NÃO FILIA?

VIROU ZONA MESMO OS SINDICATOS DOS JORNALISTAS

Como todo mundo manda mesmo, tem sindicato que vai filiar o jornalista que não tem diploma mas tem registro baseado na decisão do STF e tem sindicato que não vai filiar.

Ou seja pode acontecer de, ao mudar de estado, o carinha deixar de ser jornalista sindicalizado.

sábado, 20 de março de 2010

INTELIGÊNCIA COM GRAÇA MUDA O ESTADINHO

ISTO SIM É MUDANÇA

O Estadão mudou?
Bem O Estadão mesmo mudou pouco, quase nada mesmo.
Mas tem mudanças significativas no contexto do jornal.
Para mim a mais significativa não está nem mesmo no retorno do Literário Sabático.
O melhor mudança, a mais arrojada e ousada está no Estadinho.
Parabéns à equipe!
Uma mundança de forma e conteúdo para balançar os corações de pequenos e grandes como eu. Adoro mudanças ousadas.

domingo, 14 de março de 2010

E O FELIPE GOLEIRO DO SANTOS HEIN?...

SERÁ QUE NA PRAIA NÃO TEM UM GOLEIRINHO MELHOR?

O Primeiro e o último do Palmeiras foram vergonhosos.
Felipe treinar só não basta garoto. Ali em baixo dos três paus é coisa pra quem sabe.
abs

A HORA DE GOLÉ MARCIANO

MAIS UM COLEGA JORNALISTA NOS DÁ ADEUS

Caramba, o homem lá em cima acho que está querendo fazer um jornal. Ontem levou Marcos Quintas. Hoje chamou Golé Marciano. Outro bom companheiro de longas jornadas no velho e bom (ótimo) Correio Popular ainda na época do chumbo em plena Conceição pertinho do "Joga Chave".
Quantas tomadas no Bar Ourto verde. Qunatas partidas disputadas no campinho da ACEC. Bom goleiro o Golé. Nas faz muito tempo me mandou de seu arquivo umas fotos daquelas boas partidas lá na Acec. Nem mesmo com toda parafernália eletrônica consegui achar as benmdidas da imagens.
Faz mal não quem conheceu há de lembrr o bom Golé e suas piadas irreverentes, daquele corpo sempre meio arredondado e de sorriso aberto de gente, muito gente.

O sepultamento acontece às 16 horas de hoje no Cemitério da Saudade.

sábado, 13 de março de 2010

MARCOS QUINTAS "ENTREGOU AS ARMAS"

MARQUINHOS DISSE ADEUS

Macos Quintas nunca foi meu amigo, nem falso amigo; nunca foi meu inimigo especialmente do mal combate. Isto o coloca numa dimensão que me obriga nesta hora em que ele decide "entregar as armas" a, mais uma vez, refletir sobre a vida; sobre o que somos...

A tristeza maior é saber que mais uma vez esta escória de planos privados de saude lewvou vantagem novamente. A prótese esperada e protelada até o último minuto podia não ser a salvação para o colega Jornalista mas era obrigação moral e ética da Unimed Paulistana liberar su implantação.

Marquinhos se foi e a prótese ficou nos cofres da instituição. Bem diz a Bernadete companheira incansável de Marcos quintas: "a esperar até a morte pagando um convênio prefiro esperar até a morte nos bancos do SUS".

Marquinho vai e Bernadete fica. A luta continua.

Nas fotos abaixo algun momentos de alegria junto ao colega no Encontro dos Velhos Jornalistas de Campinas:

sexta-feira, 12 de março de 2010

JORNAL BELGA PUBLICA IMAGENS EM 3D

O jornal belga La Derniere Heure ofereceu uma experiência diferente aos seus leitores esta semana. Na última terça-feira (9), eles tiveram acesso a uma edição do diário que trazia fotos e anúncios em 3D, acompanhados de óculos especiais para a visualização do conteúdo. As informações são do site da BBC.

Segundo o editor-chefe do jornal, Hubert Leclercq, foram necessários dois meses para preparar a edição especial, que teve uma circulação acima do normal, com 115 mil exemplares. A ideia inicial era que todo o seu conteúdo chegasse aos leitores em 3D.

Leclercq afirma que desconhece iniciativas semelhantes vindas de outros jornais europeus, exceto três imagens em 3D que circularam na mídia anteriormente, e conta que a inspiração para a experiência veio do cinema, da televisão e dos videogames. Ainda segundo o editor, não há outras ações semelhantes previstas para acontecer, pois popularizar essa técnica não é simples e envolve custos altos. A BBC cita que, de acordo com a edição francesa da PC World, algumas imagens - especialmente os anúncios - apresentaram uma boa resolução, porém outras se mostraram borradas ou difíceis de focar. JW.

http://migre.me/nOdL

sexta-feira, 5 de março de 2010

BOMBA TERREMOTO "INVENTADA" NA PUCC

PASMEM! ISTO MESMO, PASMEM JORNALISTAS DO MUNDO...

E não é que um professor de engenharia da gloriosa Puc-Campinas comentou com seus alunos que "o terremoto do chile pode ter sido causado por um teste da bomba terremoto desenvolvida pelos EUA..." Segundo o professor o assunto não virou notícia pela dificuldade em confirmar a veracidade da informação. Ele só teria ficado sabendo pois tem amigos nos EUA que ouviram sobre o teste na base norte americana no sul do Pacífico! Boa Pauta.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

CESINHA EM DETROIT E TONHÃO NA VILA INDUSTRIAL

TONHÃO TEM TAPETE PUXADO MAIS UMA VEZ

Entra ano sai ano, a industria automobilística mundial se reune em Detroit para mostrar as novidades.

Entra ano sai ano a RAC (RUIM ANTES DE CRISTO) - rede anhanguera de comunicação - proprietária do Jornal Correio Popular ganha convite para envio de jornalista para o evento.

Entra ano sai ano e quem vai é o editor executivo Luiz César de Souza Pinto - CESINHA.

E entra ano sai ano, o editor do caderno motor Antonio Scarpinetti - Tonhão - carregando o piano na Vila Industrial.

Coisa do Jornalismo de primeiro mundo de Campinas.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

ATENTADO À DEMOCRACIA É ISTO!

PM INVADE SINDICATOS DOS JORNALISTA EM SÃO PAULO

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo manifestou sua indignação contra a invasão de Policiais Militares durante a realização do ato em defesa do III Plano Nacional de Direitos Humanos, no dia 14/01. Segundo a entidade, os policiais tentaram intimidar os participantes.

“A intimidação já havia ocorrido por volta do meio-dia durante a entrega protocolada de carta à presidência da República no seu escritório de São Paulo, na esquina da avenida Paulista e Rua Augusta. A PM por duas vezes exigiu saber ‘o nome dos responsáveis’ pelo evento – do qual participaram cerca de 30 pessoas e foi totalmente pacífico”, explica o sindicato.

Segundo o comunicado divulgado ontem (18/01), por volta das 18h, um sargento da PM foi até a sede do Sindicato para saber que tipo de ato estava sendo preparando para a noite. Após as explicações, o sargento pediu o número da carteira de identidade do diretor André Freire. A noite, por voltas das 21h, dois PMs invadiram o auditório lotado e disseram “estar cumprindo ordens superiores”.

“Diante disso, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo exige das autoridades da Segurança Pública no Estado de São Paulo que deem uma resposta a este abuso de autoridade que nos lembra os velhos costumes da ditadura, que não podemos aceitar de maneira alguma”