DEMOROU UM POUCO MAS A "PAUTADA" SAIU
Na semana passada, o jornal de circulação nacional, O Estado de S. Paulo publicou matéria sobre prédio da construtora Encol cuja obra foi interrompida e o esqueleto acabou ocupado por famílias de sem teto.
Hoje o CP campineiro abriu duas páginas para o assunto puxando muito mais para o lado da segurança do que do social mas sem dúvida nenhuma uma matéria pautada no Estadão.
Para uma cidade que os dados não oficias dizem existir mais de 30 prédios nestas condições a "suíte" (matéria feita na tentativa de concluir um tema) deixou muito a desejar. A "reportagem" visitou apenas três.
Apesar de ter afirmado que "...No momento em que a reportagem chegou ao prédio, o grupo fazia um churrasco..." fato que mereceu estar incluído no título "Drogas, sexo e churrasco, na casa da árvore na Vila Industrial" não houve registro fotográfico da "carne assada em churrasqueira improvisada com tijolos". A falta de sintonia entre texto e fotos é tipica do jornalismo de hoje onde o repórter de texto não é mais acompanhado do repórter fotográfico.
A carne assando a "reportagem" pode ter visto e acreditamos que sim. Mas isto não dá o direito à "reportagem" de supor que "a alegria provocada pela bebida (que também pode ter sido vista, mas não mereceu citação) e o uso de drogas era visível no rosto dos adolescentes e jovens". Se viu a carne, muito bem. Se viu a bebida e o uso de drogas, devia ter mencionado como mencionou a carne. Dizer que era visível no rosto de adoslescente e jovens é, no mínimo, leviano. E porque adolescente e jovens? Qual a diferença entre eles?
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