quinta-feira, 30 de abril de 2009

COMO O PRIMEIRO NÃO ANUNCIA, VIRA SEGUNDO

CORREIO DESTACA SEGUNDO NO LUAGR DO PRIMEIRO

O MEC divulgou o resultado nacional do Enem. O Estadão divulgou material completo em caderno especial "Vida e Educação", na quarta-fewira, dia 29/04. O Correio Popular reproduziu, na edição de hoje, cometendo, como lhe é contumaz, dois deslizes.

Acontece que o Colégio Educap, de Campinas,localizado na Vila Nova, foi o primeiro da cidade a aparecer na lista em 22o. lugar. Em 28o. na classificação geral aparece o Colégio Progresso Campineiro. O Enem não não criou e nem divulgou ranking por cidade mas o Correio Popular criou um classificando as primeiras vinte instituições de ensino da cidade relacionadas na classificação geral. Só que os jornal não explica ao leitor que o primeiro da sua lista é 22o. na geral e muito menos que o Anglo Campinas Unidade Castelo, que aparece na 20a. posição na lista do jornal é o 252o. classificado no geral.

A classificação CRIADA pelo CP, portanto, dá uma falsa idéia de classificação ao leitor que não tomou conhecimento da lista geral. Isto não é jornalismo!

Diz a regra jornalística que a ilustração de uma matéria deve estar diretamente relacionada com o destaque maior da matéria. Assim, a foto que ilustra a matéria sobre o resultado do Enem publicada no Correio Popular está, no mínimo, indevidamente inserida, pois é uma foto do segundo colocado da litsa CRIADA pelo jornal. A foto deveria ser do primeiro: o Colégio Educap.

E por quê não foi?

A resposta aparece em meia página de anúncio na capa do Caderno B do jornal. O preço do anúncio na tabela do CP é de R$ 190,00 o cm/col por estar na classificação Industria e Serviço, mas tem 40% de acréscimo por estar em capa de caderno = R$ 266,0 por cm/col; como a meia página do CP tem 156 cm/col (6 colunas de 26 cm) o preço pago pelo Colégio Progresso foi de R$ 41.496,00.

Quem paga uma anúncio desse merece mais que uma foto não???

Não em jornal de verdade.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

AGORA VAI! 1A. CONFECOM EM DEZEMBRO

PRESIDENTE LULA ASSINA DECRETO

DECRETO DE 16 DE ABRIL DE 2009

Convoca a 1a Conferência Nacional de Comunicação - CONFECOM e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea "a", da Constituição,
D E C R E T A:

Art. 1o Fica convocada a 1a Conferência Nacional de Comunicação - CONFECOM, a se realizar de 1o a 3 dezembro de 2009, em Brasília, após concluídas as etapas regionais, sob a coordenação do Ministério das Comunicações, que desenvolverá os seus trabalhos com o tema: "Comunicação: meios para a construção de direitos e de cidadania na era digital".

Art. 2o A 1a CONFECOM será presidida pelo Ministro de Estado das Comunicações, ou por quem este indicar, e terá a participação de delegados representantes da sociedade civil, eleitos em conferências estaduais e distrital, e de delegados representantes do poder público.

Parágrafo único. O Ministro de Estado das Comunicações contará com a colaboração direta dos Ministros de Estado Chefes da Secretaria-Geral e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, na coordenação dos trabalhos para a realização da Conferência.

Art. 3o O Ministro de Estado das Comunicações constituirá, mediante portaria, comissão organizadora com vistas à elaboração do regimento interno da 1a CONFECOM, composta por representantes da sociedade e do poder público.

Parágrafo único. O regimento interno de que trata o caput disporá sobre a organização e o funcionamento da 1a CONFECOM nas suas etapas municipal, estadual, distrital e nacional, inclusive sobre o processo democrático de escolha de seus delegados, e será editado mediante portaria do Ministro de Estado das Comunicações.

Art. 4o As despesas com a realização da 1a CONFECOM correrão por conta dos recursos orçamentários do Ministério das Comunicações.

Art. 5o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 16 de abril de 2009; 188o da Independência e 121o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Hélio Costa

terça-feira, 14 de abril de 2009

"A COISA" MOSTRA A COISA DA CLEO

CLEO - GATA DEIXA MELANCIA PARA TRÁS

OLHA A CAPA "DA COISA" DE HOJE AÍ





















Eu havia deixado "A COISA" de lado. Hoje, porém, entrei na obra de construção de um novo restaurante em Campinas e dei de cara com ela jogada sobre as tralhas de um peão qualquer.

A edição é de número 625 e fiquei pasmo. É igualzinha à edição número um. Perdão, igualzinha não. Agora, os pobres que compravam a coisa por 50 centavos, já pagam 60. Isto significa um aumento de 20% em relação ao preço de lançamento. Quem neste país de deus e diabinhas conseguiu um aumento de 20% nos últimos anos?

Bem mas quem quer a bunda da Cleo Cadilac enfiada na cara, tem pagar. E ela está lá bem no alto da capa, no cantos equerdo, de rabo empinado como um verdadeiro Cadilac.

A foto, claro, "A COISA" aproveitou o liberou geral da rede e "chupinou" sem assinar nem nada, é do que já circula na rede sobre a Revista Sexy de maio que vai ter na capa a sobrinha da velha chacrete Rita Cadilac.

"A CLEO MOSTRA A COISA QUE "A COISA" DAQUI RESOLVEU MOSTRAR"


A moçoila que a "A COISA" chama de gata teria aumentado, especialmente para este ensaio na Sexy, o seu rabo cadilac de 102 para 122 cm, sabe com que? Isto mesmo silicone.

Emborrachou o rabo do cadilac! Cadilac está de rabo emborrachado!

Seiscentos e vinte e cinco edições esfregando fábricas de fazer coco na cara do povo.

"A SAGA ONDE IMPERA A DOR"

A FRASE SAIU DE UMA PROFUNDA GARGANTA GLOBAL

Não dá para ficar inerte diante de tanta merda. Mais uma vez o Boletim do Observatório da Imrensa me revira do avesso. Desta vez é "A MÍDIA E O IMPERADOR - Adriano, ou a honra de ser inseto - Por Sylvia Moretzsohn em 14/4/2009".

Até o Estadão: "Adriano troca a Inter de Milão pelo Complexo do Alemão". E a Veja claro: "Milionário do morro prefere a favela a Milão".

Não é para revoltar?

Claro tenho que ficar revoltado. Não quem falou ou escreveu o que está citado no artigo de Sylvia Moretzsohn. Não. Com os que dizem e escrevem coisas assim não merecem revolta, pois de nada eles são merecedores.

A minha revolta é contra quem inventou esta praga que teimam em chamar de jornalismo.
Esse tal "Jornalismo Esportivo" só existe para isto mesmo. Não concordo e não aceito a adjetivação do substantivo Jornalismo. E completá-lo com definição de "esportivo", meio que não é capaz de fazer outra coisa a não ser "endeusar" e "destruir" imperadores, reis, fenômenos é - para ficar na linguagem do meio campo - "fim do mundo".

Quem vive dessa prática não pode ser jornalista. Não pode estar fazendo jornalismo.

Jornalismo é muito mais que isto!

sábado, 11 de abril de 2009

CORREIO CRIANÇA É DIAGRAMADO PARA ADULTO

E SEGURAMENTE DEVE SER POR ADULTO...

Vou insistir. O Correio Criança ficou muito melhor no vovo formato. Porém, é preciso ousar um pouco mais na diagramação.

Pelo amor dos meus filhinhos, pelo menos que a formatação dos textos seja feita em ALINHADO A ESQUERDA.

Já seria um bom começo.

terça-feira, 7 de abril de 2009

BEN CARDIN X FRANCISCO DE LAGOS

OU A DIFERENÇA ENTRE MARYLAND (EUA) E CAMPINAS (BR)

Hoje é dia do Jornalista. No boletim eletrônico que recebo do Observatório da Imprensa, do portentoso Alberto Dines, tem um artigo de autoria dele próprio sob a seguinte chamada: "ESPÍRITO PÚBLICO - Jornais sem lucro e sem impostos"

Como editor de um pequenininíssimo jornal - Jornal ALTO TAQUARAL - em Campinas desde abril do ano passado e portanto interessado direto no tema li e reli babando. Para não alongar detalho apenas que o senador Ben Cardin (Democrata de Maryland, nos EUA) tem proposta de converter as empresas que editam jornais impressos de pequeno e médio porte em organizações sem fins lucrativos tem os atributos para produzir uma espetacular reversão no processo de fechamentos em série de jornais americanos. É claro que a proposta prevê algumas condições, como estariam proibidos de apoiar causas políticas ou fazer a tradicional declaração de apoio a um candidato. (Aqui, o que não falta é dono de jornal, rádio e TV como candidato) Mas estariam liberados para cobrir a política e campanhas eleitorais sem submeter-se a regulações. Para saber mais sobre a proposta LEIA

E olha que os de lá são capitalistas até morrer.

Aqui na Campinas de Dr. Hélio e Cia., se dá extamanete o inverso. O secretário Francisco de Lagos, de Comunicação (e que já foi de Cultura enquanto lhe era conveniente até que seu filho abriu um bar com caracterísicas de ponto cultural)sequer é digno como funcionário público e portanto funcionário do povo como ele mesmo expllica - SEM DEMAGOGIA - neste vídeo no Youtube:

repito, sequer se digna a receber empreendedores de pequenos jornais para discutir alternativas de sobrevida dos títulos.

Além de não atender - o que contraria radicalmente sua função pública de servidor do povo - ainda se escudeia na jornalista Luciana Paulo, sua diretora de Comunicação, para "enrolar" os jornalistas com mudanças de dias e horas e até o cancelamento definitivo de encontro antecipamente marcado e afirmar que "os pequenos" não interessam à Comunicação da Prefeitura. Até o estacionamento PÚBLLICO da Prefeiura é proibido aos veículos dos pequenos jornais e liberado para a RAC e EPTV.

E por fim, o secretário Francisco de Lagos, agora de Comunicação, antes de Cultura, usa e abusa de verba vultuosa - à boca pequena diz-se que ultrapassaria 15 milhões - abarrotanto a RAC e a TV Campinas com ações publicitárias direta ( da própria prefeitura) ou indireta (empresas públicas com particvipação priovada como Sanasa, Emdec, Ceasa e afins).

E o lema do governo do Dr.Hélio é: Primeiro os que mais precisam. A EPTV, a RAC...

EUA é EUA e Brasil é Brasil...
Maryland é Maryland e Campinas é Campinas...
Político de lá é de lá e político daqui é daqui...
Lá os pequenos fazem parte do todo, aqui nem do estacionamento...

Vou distribuir cópias da proposta do Senador Ben Cardin aos vereadores de Campinas quem sabe algum deles se sente estimulado pelo Democrata.

domingo, 5 de abril de 2009

ESTADÃO PAUTA O CORREIO POPULAR

DEMOROU UM POUCO MAS A "PAUTADA" SAIU

Na semana passada, o jornal de circulação nacional, O Estado de S. Paulo publicou matéria sobre prédio da construtora Encol cuja obra foi interrompida e o esqueleto acabou ocupado por famílias de sem teto.

Hoje o CP campineiro abriu duas páginas para o assunto puxando muito mais para o lado da segurança do que do social mas sem dúvida nenhuma uma matéria pautada no Estadão.

Para uma cidade que os dados não oficias dizem existir mais de 30 prédios nestas condições a "suíte" (matéria feita na tentativa de concluir um tema) deixou muito a desejar. A "reportagem" visitou apenas três.

Apesar de ter afirmado que "...No momento em que a reportagem chegou ao prédio, o grupo fazia um churrasco..." fato que mereceu estar incluído no título "Drogas, sexo e churrasco, na casa da árvore na Vila Industrial" não houve registro fotográfico da "carne assada em churrasqueira improvisada com tijolos". A falta de sintonia entre texto e fotos é tipica do jornalismo de hoje onde o repórter de texto não é mais acompanhado do repórter fotográfico.

A carne assando a "reportagem" pode ter visto e acreditamos que sim. Mas isto não dá o direito à "reportagem" de supor que "a alegria provocada pela bebida (que também pode ter sido vista, mas não mereceu citação) e o uso de drogas era visível no rosto dos adolescentes e jovens". Se viu a carne, muito bem. Se viu a bebida e o uso de drogas, devia ter mencionado como mencionou a carne. Dizer que era visível no rosto de adoslescente e jovens é, no mínimo, leviano. E porque adolescente e jovens? Qual a diferença entre eles?

COLUNA SOCIAL ESTICA DE ACORDO COM QUEM CASA

A POMBINHA MATTOS JACOB ABRIU DUAS PÁGINAS DA SOCIETÀ

Almir Reis, o colunista social do Correio Popular, não teve trabalho para ocupar duas páginas com sua coluna Società na edição de hoje do jornal. Bastou espalhar as fotos dos convivas do enlace da filha de um dos poderosos da casa sob o singelo título "UM BELO CASAMENTO", assim mesmo tudo em caixa alta.

É para isto que serve a maioria das colunas sociais dos jornais: satisfazer os desejos e egos dos donos.

Ao colunista só cabe obedecer!

A IMPORTÂNCIA DO DIPLOMA DE JORNALISTA

EDITAR É DOM OU TÉCNICA A SER APRENDIDA?






















Na verdade o post não tem a finalidade de discutir a indiscutível importância do diploma para o exercício profissional de jornalista mas mostrar que o ofício não é mesmo para qualquer um (a tal história de que basta saber escrever). E as vezes até mesmo para quem tem diploma.

VAMOS AO EXEMPLO: QUALQUER CONSEGUE EDITAR UMA REVISTA?
O ilustrativo, evidentemente, será uma publicação com a qual estamos acostumados por nos ser próxima, a Revista Metrópole, encartada aos domingos no jornal Correio Popular de Campinas/SP. Mais especificamente sua edição de hoje.

Na capa, enriquecida por verniz UV (ultra violeta), está um casal de bonitos e gostosos manjadíssimo de Campinas. Eles islutram matéria sobre sexo todo dia é bom, faz "bem para a pele".

Muito bem, tudo mundo sabe que a revista Metrópole é um poço de futilidade onde o foco é ressaltar o bom, bonito e gostoso. Portanto o casal é a imagem perfeita para a capa da edição que tem como matéria principal "o sexo todo dia". O cara é dono de uma academia de ginástica e portanto malhadasso; ela a mulher dele, loira, linda e bem cuidada. Continua tudo perfeito, uma capa linda com gente linda e gostosa.

PRIMEIRO ESCORREGÃO
Todo mundo que faz faculdade de jornalismo sabe que a capa é o chamariz para a matéria principal e que nesta matéria lá dentro o foco da capa deve ser o que abre a matéria. Então tecnicamente o certo seria a matéria ser aberta com o casal de bonitos e gostosos da capa. Certo? Certo! Mas não pára a Metrópole que tem preocupação com estética e que se dane a técnica jornalística.

Aí a edição do material interno privilegiou na abertura um casal cujo estereótipo, genericamente falando, não se encaixa entre bonitos e gostosos. E tanto não se encaixa que não está na capa. E por que então a matéria foi aberta com um casal literalmente discrepante do casal da capa? Arrisca ser porque aceitou ser fotogrado na cama do casal, expondo uma certa intimidade, até na presença do cãozinho junto deles na cama e demonstrando que é ali onde se concretiza o "todo dia é dia" da manchete da capa.

Mas e o belo casal da capa? Bem, ele só vai aparecer lá no final da matéria com os dois de calças jeans em áreas de lazer de um imóvel (presumivelmente o deles) com poses muito mais para galã e mocinha de telenovela global do que para matéria sobre sexo todo dia. De ousado, apenas uma foto de um "meio selinho". E por que estão no fim da matéria em traje e locais que não remetem nem de longe a "todo dia é dia"?
Arrisca ser porque o casal não aceitou se mostrar mais intimamente como o outro, afinal são quem são. Ele, inclusive, em reflexão expllicitada no texto, contraria a manchete "todo dia é dia" dizendo: "...Até porque não é todo dia que um casal estará afinado ou conseguirá de desligar..."

ALGUÉM USA XAMPU DURANTE O SEXO?
Pois é a questão não está sendo levantada para apontar preferências sexuais de ninguém, mas para mostrar que quando a edição não bem feita (seja por incompetência ou por ingerência externa)o leitor (pelo menos os que tem um pouco mais de massa cinzenta) e até mesmo a personagem da matéria pode se sentir confuso ou constrangido e porque não dizer até meio "sacaneado" ela edição.

Vamos explicar: a capa da revista, já dissemos, mostra o casal de bonitos e gostosos em pose de artistas na foto sob a manchete: "Todo dia é dia - casais confirmam os benefícios reais de fazer sexo com mais frequência, mesmo que a atividade, no início, seja só uma tentativa de salvar o casamento" colocada no pe da página. Um pouco mais no alto, à direita da capa, duas outras chamadas (uma sobre exposição de sapatos e outra sobre exposiçaõ de arquitetura) chamam a atenção do leitor para o conteúdo. Até aí nada de mais.

O de mais, porém, esta na chamada de capa do jornal Correio Popular. É preciso lembrar o leitor do jornal que há uma revista lá dentro do jornal. E a chamada, logo abaixo do logotipo do jornal, bem à margem esquerda, esta lá. É ilustrada por um pedaço da capa reduzida da revista e, PASMEM, seguinte texto: Beleza/Páginas 28 a 32 - Xampus e os seus segredos"

Isto mesmo. O belo casal que ilustrou a matéria sobre "todo dia é dia" de sexo virou ilustração de matéria de xampu que nem mesmo na capa da revista está contemplada. O lado masculino do casal de belos e gostosos, PASMEM, é careca. Como será que ele deve ter se sentido ao ver o jornal logo cedo com a carecona dele estampada ao lado da mulher em foto acompanhada do texto "Beleza - Xampus e seus segredos"...

A INFLUÊNCIA EXTERNA
Passei os olhos na matéria sobre os segredos dos xampus. De segredo mesmo não vi nada além do já sabidíssimos: secos, oleosos, misto ou normal. Mas de fora vem um "expert" e diz, com a competência de gerente de desenvolvimento de produtos da NATURA que "além de estar atentoaos principais ingredientes na formaulação de um xampu, consumidor precisa saber o significado de cada item no rótulo".

Simples não. Já imaginou a dona Maria do Jardim Ipaussurama com seu primário incompleto precisando saber o signficado de cada item do rótulo do xampu que ela compra? Há situação no mercado que nem mesmo um bioquímico consegue decifrar o que está lá. E, por outro lado, o que vale mesmo para dona Maria é o preço porque para ela xampu é tudo igual.

POR ISSO, DIPLOMA NELES!
Daí a importância do diploma de jornalista pois ele garante conhecimento suficiente para que o profissional seja capaz de EDITAR corretamente uma revista e evitar o que aqui foi exposto. Relacionar sexo com bonitos e gostosos; xampu com carecas e repassar aos leitores afirmação de especialista como verdadeira seguramente não deve aparecer em nenhum manual de edição.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

QUANTO VALE UMA MANCHETE?

"AZUL BUSCA COM ÔNIBUS PASSAGEIROS NO INTERIOR"


Esta foi a manchete de ontem do Correio Popular de Campinas. A Azul é uma nova empresa de aviação comercial que começou a operar no aeroporto de Viracopos.

Duvido que se qualquer assessoria de imprensa mandasse este material (de cunho estritamente comercial) para os jornais ele seria aproveitado sem nenhuma interferência.

A Azul vem anunciando no CP desde que começou a operar em Campinas. Curiosamente na edição de ontem não há anúncio da empresa. Hoje porém, o anúncio de 20 x 20cm ou 4 colunas x 20cm (ou 80 cm/col), está lá.

Pela tabela da casa, que tem custo de R$ 190,00 o cm/col para cadernos de noticiário em dia úteis, o preço do anúncio da Azul é de: R$ 190,00 X 80 = R$ 15.200,00 por publicação.

Quem recebe o Coreio Popular diariamente sabe que o anúncio vem sendo publicado há alguns dias e não sabemos por quanto tempo continuará sendo. Vamos calcular 10 anúncios: R$ 15.200,00 X 10 = R$ 152.000,00.

Afinal quanto será que vale uma manchete?

quinta-feira, 2 de abril de 2009

CASCATA DE MERDA FAZ DR. HÉLIO CEDER

PREFEITO ANUNCIOU PONTE NA HERMANTINO COELHO

Tá pensando que o prefeito Dr. Hélio é bonzinho e resolveu anunciar a construção da ponte na rua Hermantino Coelho, sobre o córrego (merdeiro) que corre ao lado da rua Clóvis Teixeira no bairro Mansões Santo Antonio, nada...

É que a merda lá está brava!

Ele vive apregoando o alto índice de esgoto na cidade e em plena região que mais cresce hoje na cidade há uma cascata de um líquido que é pura merda.

Está lá para quem quiser ver. E cheirar.

A ponte anunciada é o úncio jeito de evitar que a meda chegue nos imóveis da rua inclusive no novo condomínio Aldeia de Prata, na Hemantino Coelho 299, bem próximo do córrego e do lago formado pela erosão.

OLHA SÓ:

É MUITA MERDA NÉ NÃO?